quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PROJETO INTERDISCIPLINAR IV

O projeto interdisciplinar deste semestre já vem com muitas novidades e propostas que ampliarão o conhecimento dos acadêmicos do curso de pedagogia do 4ª período, onde os mesmos farão pesquisas com os professores dos municípios de Cachoeira e São Felix no recôncavo Baiano.
Abaixo você poderá acessar o projeto e também os formulários que farão parte deste projeto que está sendo coordenado pelas professoras Daniela Reis, Selena Rivas e Edileuza Neire.




Livros de Paulo Freire em PDF!

A disciplina da EJA já está em andamento e muita coisa já está funcionando em passos largos.
Das três principais atividades proposta pela professora Denise Tosta, está aqui uma delas que é a leitura de um dos livros de Paulo Freire por grupo. A relação dos grupos está com o líder da Sala Daniel Junior e abaixo está o link com os livros em PDF para a leitura.
Click e salve no seu Computador!!!

Pasta Livro de Paulo Freire (PDF)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vem aí o Fies Técnico



DA REDAÇÃO - CORREIO BRAZILIENSE - 13/08/2012 - BRASÍLIA, DF
Para jovens que não tiveram acesso a uma universidade pública, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é a porta de entrada alternativa — o programa do Ministério da Educação (MEC) permite que os alunos financiem o ensino superior em uma faculdade particular e só paguem após a formatura. Agora, essa oportunidade se estenderá a uma modalidade diferente, mas não menos importante. O Fies Técnico, assim como seu predecessor, oferecerá uma linha de crédito a quem quer se profissionalizar por meio de cursos pagos. Essa medida faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), do governo federal, e está em fase de cadastro das escolas.
Quem optar pelo Fies Técnico como financiamento do ensino profissionalizante terá o prazo de seis vezes o tempo do curso e mais um ano para pagar a dívida, com juros de 3,4% ao ano. A cobrança não começa imediatamente depois da conclusão: serão conferidos 18 meses de carência para o recém-formado encontrar um emprego na área. No Fies tradicional, as condições são semelhantes. A diferença é quanto ao período de amortização. Quem concluir a faculdade terá de devolver o dinheiro no prazo de três vezes o tempo do curso e mais um ano. Nos dois tipos de financiamento, durante as aulas, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente aos juros incidentes.
A grande novidade do Fies Técnico é que, além de auxiliar os estudantes, haverá uma vertente dedicada aos empresários que queiram custear a formação de seus empregados, o Fies Empresa. Com isso, o patrão poderá inscrever seus funcionários em cursos de qualificação e pagar as aulas somente depois de concluídas. Nesse caso, os juros são os mesmos (3,4%), mas a carência é menor: seis meses. O pagamento total, por sua vez, deverá ser feito no prazo de 30 a 42 meses, de acordo com o curso. A proposta de utilizar crédito para investir na qualificação de sua equipe interessou o empresário Henrique Cartaxo, 52 anos, dono de uma franquia de cosméticos e serviços estéticos em Brasília. A maioria dos esteticistas que trabalham para Cartaxo precisa de formação técnica, e ele já investe em treinamento e cursos de aperfeiçoamento, que são oferecidos por técnicos da franquia a um custo menor. “A pessoa interessada em melhorar sua formação adquire conhecimento para si e beneficia a qualidade de serviço da empresa”, afirma o empresário.
Custos altos
O Fies Técnico foi idealizado para pessoas como a manicure Helena Oliveira, 29 anos, que já gastou cerca de R$ 4,8 mil com um curso técnico de enfermagem em uma instituição particular. Helena foi encorajada a se matricular na escola por insistência da diretora, que é sua cliente. “Ela me deu 10% de desconto nas mensalidades”, conta a manicure. A turma de Helena começou com 60 alunos, mas 25 já desistiram. Um dos motivos foi a dificuldade em custear as despesas de mensalidade e materiais didáticos, que podem alcançar até R$ 400. Helena não pensa em desistir. Quando soube do Fies Técnico, celebrou a iniciativa. “Muitas pessoas querem se capacitar e não têm condição. Para mim, é difícil manter o curso e ainda pagar aluguel, água e luz. Tenho de trabalhar bastante.”
As escolas interessadas em participar do Fies Técnico devem estar registradas e habilitadas no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), coordenado pelo MEC (leia Saiba mais). O cadastro é eletrônico, feito por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies Técnico), disponível no endereço http://sisfiestecnico.mec.gov.br. A avaliação das unidades de ensino é feita pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, processo que também envolve visitas presenciais. O MEC ainda está em fase de levantamento dos cursos e das vagas que serão disponibilizados. Somente após a divulgação das ofertas, estudantes e empresários estarão aptos a se cadastrar no sistema.
Mais de 200
De acordo com dados do MEC, 217 instituições de ensino estão habilitadas no Brasil e 67 estão em processo de habilitação. A assessoria de comunicação da pasta informou ainda que a previsão para que os estudantes comecem a se cadastrar é no fim do segundo semestre.
Saiba mais
Avaliação prévia
Podem solicitar a adesão ao Fies Técnico as escolas de ensino técnico e profissionalizante privadas, inclusive os serviços nacionais de aprendizagem. O cadastro só é feito depois do registro no Sistec (http://sitesistec.mec.gov.br), sistema de controle das instituições de ensino técnico. As escolas serão avaliadas antes de serem habilitadas a participar.
Informações » http://pronatec.mec.gov.br/fies_tecnico.html

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Procura por ensino à distância cresce mais que busca por curso presencial



ISABELA LEITE - DO G1 CAMPINAS E REGIÃO - G1 GLOBO.COM - 13/08/2012 - RIO DE JANEIRO, RJ
Os cursos livres gratuitos oferecidos à distância por instituições tornaram-se uma alternativa para as pessoas que buscam qualificação, não podem ou não querem gastar e se locomover até o centro de capacitação. De acordo com o Censo do Ensino Superior 2010 do Ministério da Educação (MEC), divulgado em outubro de 2011, e do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraed), aumento pela procura de cursos de graduação na modalidade EaD foi maior em relação aos presenciais no Brasil.
Entre 2009 e 2010, por exemplo, o crescimento de alunos à distância foi de 10,9%, sendo que das aulas presenciais foi de 6,45% no mesmo período, de acordo com o MEC. Ao todo, 2,5 milhões de alunos procuraram os cursos livres à distância em busca de qualificação profissional, idiomas e preparação. Para graduação, foram 930,2 mil pessoas e para pós-graduação cerca de 150 mil alunos.
Segundo a Associação Nacional de Tutores da Educação à Distância (Anated), os cinco cursos EaD com maior número de alunos em 2010 foram pedagogia (273,3 mil matrículas), administração (128,2 mil matrículas), serviço social (74,5 mil matrículas), competências gerenciais (45,9 mil matrículas) e ciências contábeis (40,1 mil matrículas). Já em relação aos cursos presenciais, administração foi o com maior procura, seguudi de direito, engenharias, pedagogia e enfermagem.
Perfil do aluno
A média de idade do aluno EaD é 7 anos maior em relação ao estudante de cursos presenciais. Enquanto o primeiro representa média de 33 anos, o segundo representa média de faixa etária de 26 anos, de acordo com o Censo do Ensino Superior do MEC.
O presidente da Anated, Luis Gomes, explica que isso ocorre por causa de um período cíclico da carreira. `Normalmente, quem não consegue pagar uma faculdade termina o ensino médio e começa a trabalhar na faixa dos 20 anos. Constitui família e só depois dos 30 anos consegue estabilizar e decide investir na capacitação, que precisa ser na modalidade de EaD por conta da flexibilidade de horário e custo`, completa.
Em relação às modalidades dos cursos, a opção pelo bacharelado lidera, com 72,6% dos alunos presenciais, seguida por licenciatura (17%) e tecnólogos (10%). Já no ensino à distância, a licenciatura está em primeiro lugar, com 45,8%, seguida de bacharelado (28,8%), tecnólogos (25,3%) e licenciatura e bach (1%).
Graduação, pós-graduação e tecnológicos
Os cursos à distância de graduação e pós-graduação credenciados pelo MEC podem ser consultados no E-MEC, página do ministério que reúne a lista de todas as instuituições que podem oferecer as aulas.
Cursos livres
Entre as instituições que oferecem cursos gratuitos à distância de qualificação profissional está a Confederação Nacional da Indústra (CNI)/ Serviço de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e a FGV Online, portal da Fundação Getúlio Vargas que reúne conteúdos e materiais didáticos da intituição sem custo pela internet.

domingo, 12 de agosto de 2012

PNE deverá ir a plenário na Câmara para novo debate sobre meta de investimento em educação


AMANDA CIEGLINSKI, IOLANDO LOURENÇO E LUANA LOURENÇO - AGÊNCIA BRASIL - 10/08/2012 - BRASÍLIA, DF
O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado por unanimidade em junho pela comissão especial que analisou a matéria, deverá ir ao plenário da Câmara. Um recurso de autoria do líder do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP) para que o projeto seja votado no plenário da Casa antes de seguir para o Senado já conta com a assinatura de 122 parlamentares – o mínimo para que o requerimento seja apreciado são 51 deputados.
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. A principal delas, alvo de muita polêmica durante a longa tramitação do projeto, é a que estabelece um patamar mínimo de investimento em educação – atualmente o Brasil aplica 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) na área. O governo defendia um índice de 7,5% do PIB, mas os deputados da comissão especial aprovaram a meta de 10% do PIB.
As 122 assinaturas estão sendo conferidas pela Mesa da Câmara porque pode haver divergências ou duplicatas. Há ainda a possibilidade de parlamentares retirarem o apoio ao recurso. Se for atingido o mínimo de 51 deputados, o requerimento precisa ser aprovado no plenário. Caso seja aprovado, todos os 513 deputados deverão analisar e votar o projeto antes que ele possa seguir para o Senado.
De acordo com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, que articulou a aprovação do recurso, o objetivo de levar o PNE a plenário é fazer com que o debate seja ampliado já que o tema é importante “e envolve muitos recursos” para ser discutido apenas por uma comissão especial com 16 deputados. A SRI questiona o fato de que o PNE não aponta de onde virão os novos recursos que vão bancar a ampliação do investimento e esse tópico precisa ser mais discutido.
O último PNE esteve em vigência entre 2001 e 2010. Atualmente o país não tem um plano em vigor, já que o texto do novo PNE foi enviado para a Câmara em dezembro de 2010 e só aprovado em junho de 2012. Para a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, uma das entidades da sociedade civil que participou de forma mais ativa da tramitação do plano, a ida do projeto ao plenário é uma “irresponsabilidade” dos deputados porque atrasa ainda mais a implantação das estratégias e o cumprimento das metas.
“A maior parte dos deputados assinaram sem conhecer a matéria, isso é uma irresponsabilidade comum no Congresso Nacional, o parlamentar assinar um requerimento a pedido do governo sem nem ler. Aqueles que mantiverem o apoio ao recurso terão seus nomes divulgados como parlamentares que protelaram a aprovação de um projeto que foi discutido por todos os partidos e aprovado por unanimidade”, criticou o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.
Para Cara, caso o projeto vá a plenário não apenas a questão do financiamento pode ser mudada, mas também outros pontos do plano que foram negociados e debatidos com a sociedade civil na comissão especial. A entidade irá tentar dissuadir os deputados para que o requerimento não seja aprovado.`Levar o PNE ao plenário é atrasar os rumos da educação para milhões de brasileiros`.