sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CARTILHA DE CURRICULO

Atenção membros dos Grupos da Cartilha da disciplina de currículo - SELENA - O prazo de entrega das perguntas elaboradas será estendido até Domingo Pela manhã. Não deixe de fazê-la a tempo, pois é imprescindível que esteja nas mãos dos tutores neste dia para a continuidade do mesmo.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Professora diz que é impedida de trabalhar após se curar de câncer.

A matéria abaixo nos faz refletir sobre a questão de ser professor (a).

Professora diz que é impedida de trabalhar após se curar de câncer

Reprovada na perícia médica, mulher diz que está sendo discriminada.
Enquanto isso, alunos estão sem aulas de matemática em Feliz, RS.

 
Do G1 RS
 
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Uma professora de matemática do município de Feliz, no Vale do Caí, Rio Grande do Sul, luta para voltar a dar aulas. Ela afirma ter sido reprovada na perícia médica porque já teve câncer e estaria sendo discriminada pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc). Enquanto ela segue impedida de trabalhar, alunos de duas escolas estaduais do município estão sem aulas de matemática, como mostra reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo ao lado).
Em maio do ano passado, Mônica Reichert Weyh, de 23 anos, recebeu o diagnóstico. As dores no pescoço eram sintomas de um câncer linfático. Foram cinco dias em coma e meses de quimio e radioterapia. Para não perder o semestre na universidade, ela foi autorizada a estudar em casa e conseguiu se formar em matemática. “Estar ali, junto com meus colegas, me formando, na colação de grau, foi bastante emocionante”, lembra a professora.
Depois de vencer a doença e conseguir o diploma, Mônica começou a procurar emprego. No entanto, esbarrou em outro obstáculo, que ela considera mais difícil que o câncer: a discriminação. Ela já estava dando aulas em duas escolas estaduais, em regime emergencial, quando foi fazer a perícia médica do estado e preencher os papéis para a contratação. "Em um questionário, perguntavam se algum dia a pessoa teve câncer. E eu não tinha porque mentir. Respondi que sim”, relata Mônica.
Junto com o questionário, Mônica ainda anexou um laudo da médica responsável pelo tratamento confirmando que ela estava curada. Porém, dias depois, a professora foi considerada inapta para dar aulas. “Ela disse com estas palavras: ‘Tu foste descartada’. Pra mim, parecia que o chão tinha desaparecido de novo. Mesmo parada eu continuei fazendo provas e ajudando os alunos porque era final de trimestre e eu queria que eles fechassem as notas”, conta a professora.
Inconformada, ela procurou outra vez o Departamento de Perícias e um novo laudo foi emitido. Dessa vez, por uma junta de médicos, que a considerou apta para o trabalho. Mesmo assim, a Secretaria Estadual da Educação não autorizou que ela voltasse à sala de aula.
Para o diretor do Departamento de Perícias Médicas e Saúde do Trabalhador (Dmest), há um engano no caso de Mônica. O laudo que vale é o último, que garante que ela pode trabalhar. “Sempre haverá o direito de recurso. Isto está na nossa Constituição e não seria, logicamente, um órgão estatal que iria contra a Constituição. O comunicado do Dmest é de que a candidata está apta para o exercício da função”, disse o diretor do órgão, Glei Menezes.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual da Educação informou que vai rever o caso e contratar a professora. “Tenho grandes esperanças, estou lutando por isso, correndo atrás não só por mim, mas pelos meus alunos. Eu me encontrei nessa profissão”, afirma Mônica.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Noticias do fórum - SELENA RIVAS




por Selena Rivas - quarta, 26 setembro 2012, 10:46

 
Turma,
Os resultados parciais de nossas atividades já estão no sistema 
on line. A atividade do filme foi avaliada assim: quem postou e 
entregou cópia impressa teve pontuação total de 0,5; quem postou a 
atividade e não entrou impressa recebeu a pontuação de 0,25; quem 
não postou não recebe nenhuma pontuação.
Como acordado previamente, hoje a professora Daniela ssumirá todos os
horários.
Vou reestruturar nosso cronograma de aulas e posto depois. Fiquem 
atentos,certo?

Um abraço.

Para tirar dúvidas, crianças preferem Google aos pais!



OCIMARA BALMANT - FOLHA DE SÃO PAULO - 23/09/2012 - SÃO PAULO, SP
Nem professor nem pai nem mãe nem parente algum. Quando os alunos têm dúvidas, o campeão de audiência e de credibilidade é o Google. A constatação é de uma pesquisa realizada por um instituto britânico que ouviu 500 crianças com idades entre 6 e 15 anos. Do total de entrevistados, 54% preferem consultar o buscador quanto precisam checar alguma informação.
E as descobertas não pararam por aí: mais de um terço (34%) das crianças não acredita que seus pais sejam capazes de ajudá-las a fazer o dever de casa; 14% não acham seus pais inteligentes.
Isso se deve, além da popularização da internet, a outras duas razões, avalia a psicóloga Natércia Tiba: a menor disponibilidade dos pais e a tendência imediatista das novas gerações.
`De modo geral, pai e mãe estão no mercado de trabalho, logo não estão tão à disposição. Soma-se isso ao fato de essas crianças crescerem num ambiente em que tudo é fornecido muito rápido e está explicada a popularidade do Google. Quem é que vai querer olhar no índice de uma enciclopédia?`
De fato, a pesquisa mostrou que, imersos no mundo tecnológico, grande parte desses estudantes também passa bem longe dos materiais impressos de consulta: 19% deles não sabem o que é um dicionário impresso e 45% nunca usaram uma enciclopédia. Aliás, desconhecem até o significado do termo. Numa tentativa de adivinhar o que seria uma enciclopédia, as respostas foram de meios de transporte a instrumento cirúrgico.
A pesquisa, como se imagina, não vale só para a Grã-Bretanha. Unanimidade mundial, o site de buscas também é a página inicial de muitas crianças brasileiras. É o caso de Carlos Alberto Koji Kamei Ohara, de 10 anos.
Aluno do 5.º ano do ensino fundamental no Colégio Santa Maria, há três anos ele usa o Google todos os dias para fazer a tarefa de casa. `Aos 8 anos, eu aprendi a pesquisar. E me ajuda muito, principalmente em português, história e geografia. E não sou só eu que gosto. Todos os meus amigos também usam`, diz.
Mas sem o truque do `ctrl-C, ctrl-V`. O garoto explica que, para cada tema que precisa estudar, lê o conteúdo de pelo menos dois ou três links e depois reescreve com suas próprias palavras. Mas dá para confiar nas informações? `Quase sempre.`
Alerta. Essa pequena margem de desconfiança ele adquiriu nas aulas de biblioteca. Praticamente uma disciplina vintage, o conteúdo entrou no currículo exatamente para não deixar que a geração Y se esqueça dos métodos tradicionais de pesquisa. `Eles passeiam, visitam os corredores, aprendem como funciona uma biblioteca escolar`, explica Cláudia Regina de Freitas, responsável pelas aulas quinzenais dos alunos do infantil ao 5.º ano, no Colégio Santa Maria.
Nos primeiros encontros, a afirmação dos alunos é inevitável: `Mas o Google é mais rápido`. É nesse momento que Cláudia aplica uma gincana: propõe um tema e divide a turma ao meio: metade pesquisa no Google e a outra parte se dedica aos livros. `No fim, muitos percebem que a enciclopédia tem informações mais completas, mais fotos. Com isso, não queremos que abandonem a internet, mas que não tenham resistência aos livros.`
O resultado da pesquisa sinaliza uma mudança sem volta de paradigma e não comporta resistência, mas sim adaptação, avalia Priscila Gonsales, diretora do Instituto Educadigital. `Em vez de negar, precisamos partir do pressuposto de que o Google é um repositório, mas a inteligência é de quem está pesquisando.`
Com base disso, explica, é preciso que essa educação digital siga três diretrizes: ensinar o aluno a pesquisar, a se comunicar e a publicar na rede. No que se refere à pesquisa, os alunos precisam ser orientados a diferenciar e avaliar a procedência do domínio - se é `ponto org`, `ponto com` ou `ponto gov` - e sempre indicar a fonte de onde a informação foi retirada.
Contribuição. A comunicação deve ser estimulada como forma de troca de aprendizagens. Por meio da internet, os alunos podem desenvolver um projeto em parceria com estudantes de outras escolas.
Por fim, é importante que crianças e adolescentes aprendam a publicar, e isso não significa apenas o domínio das ferramentas técnicas, mas a responsabilidade envolvida na produção e divulgação de conteúdo.
`Com isso, o professor não precisa mesmo ter todas as respostas, só precisa orientar corretamente`, conclui Priscila.